Movimento Rocker em Feira de Santana
“Temos um movimento rocker em nossa cidade?” Eis a minha duvida cruel que me assola nos últimos anos. Quem conhece a historia do rock feirense reconhece que nos dias atuais estamos passando por uma crise; Não temos mais eventos como o Feira Rock Festival - que lotava-, nem temos mais festivais na Euterpe ou no BNB – o ultimo foi traumatizante com direito a porta de vidro quebrada -.
A nova geração parece está fada a não curtir o velho e bom rock n’ roll que nós – já quase coroas do rock – vivemos. Bom, essa nova geração também não ajuda!
Show de rock em Feira era um acontecimento histórico, com direito a reunião da galera para juntar a grana do ingresso e do cravinho, o que vejo hoje é um verdadeiro boicote aos “eventos”. Esquece-se que sem o apoio de quem curte o som entraremos na idade das trevas do rock.
Ok, não posso ser radical e dizer que a galera não comparece nos shows, tem show que sim, todo mundo vai, ingresso 5 conto em barzinho, com um som de má qualidade... Onde as bandas – sinto muito dizer – nem sentem prazer de tocar, porque uma banda que toca com um som legal, toca com mais “tesão”.
Os eventos que vejo ter alguma coisa... De publico, são aqueles onde a “nata” de Feira – riquinhos metidos a besta – estão, muitas vezes sem nem saber que vai rolar uma banda de rock, que na verdade é de rock, mas não é underground.
Por isso volto a falar que se não nos unirmos como rockers estamos fadados a curtimos o som em nossas cassas, ouvindo baixo e sem bate-cabeça!!
E o pagode cresce e prospera na Bahia...
Mary Pieszecki