terça-feira, 30 de março de 2010

É só uma notinha...


Movimento Rocker em Feira de Santana

“Temos um movimento rocker em nossa cidade?” Eis a minha duvida cruel que me assola nos últimos anos. Quem conhece a historia do rock feirense reconhece que nos dias atuais estamos passando por uma crise; Não temos mais eventos como o Feira Rock Festival - que lotava-, nem temos mais festivais na Euterpe ou no BNB – o ultimo foi traumatizante com direito a porta de vidro quebrada -.
A nova geração parece está fada a não curtir o velho e bom rock n’ roll que nós – já quase coroas do rock – vivemos. Bom, essa nova geração também não ajuda!
Show de rock em Feira era um acontecimento histórico, com direito a reunião da galera para juntar a grana do ingresso e do cravinho, o que vejo hoje é um verdadeiro boicote aos “eventos”. Esquece-se que sem o apoio de quem curte o som entraremos na idade das trevas do rock.
Ok, não posso ser radical e dizer que a galera não comparece nos shows, tem show que sim, todo mundo vai, ingresso 5 conto em barzinho, com um som de má qualidade... Onde as bandas – sinto muito dizer – nem sentem prazer de tocar, porque uma banda que toca com um som legal, toca com mais “tesão”.
Os eventos que vejo ter alguma coisa... De publico, são aqueles onde a “nata” de Feira – riquinhos metidos a besta – estão, muitas vezes sem nem saber que vai rolar uma banda de rock, que na verdade é de rock, mas não é underground.
Por isso volto a falar que se não nos unirmos como rockers estamos fadados a curtimos o som em nossas cassas, ouvindo baixo e sem bate-cabeça!!
E o pagode cresce e prospera na Bahia...

Mary Pieszecki

sábado, 20 de março de 2010

Nova atração do Rock Clandestino III - Furia Ribeirinha

A banda, como diz o próprio nome, simboliza a fúria dos ribeirinhos petrolinenses. Com letras que falam desde a revolta contra o sistema, o uso descontrolado de tecnologia e a verdadeira "festa" por trás do carnaval, fazem um som mesclando o gosto musical de cada integrante (passando por System of a Down, Chico Science & Nação Zumbi e Rage Against the Machine), produzindo um estilo com identidade própria: a identidade da Fúria Ribeirinha.

Em 2004, com o fim da banda punk De Mal a Pior devido à saída do baixista Luan, os integrantes remanescentes Caio "Cobaia" e Rafa convocaram Fabio Malakian (hoje também integrante da Ap. 805) e Júnior para assumirem as guitarras e Adriano para o vocal naquela que seria a formação inicial. As primeiras baixas foram Júnior e Cobaia - este último que trocava a banda pela Lixo-Tóxico e passou o baixo para o iniciante Fabio Bozo, encontrado curiosamente em um bar. Rafa (último integrante original) também sairia e transformaria a banda em um trio e o vocalista também teve de assumir o baixo; e Bozo que estava na bateria seria o próximo a abandonar a Fúria pela Overdrive PUNK HC (iniciada após o término da Lixo-Tóxico), passando as baquetas para Allan que além de compor o quadro atual de membros ainda integra a Bloody Death, sua outra banda.

Nunca tocaram além do Vale do São Francisco, mas já participaram em eventos de Petrolina-PE como o festival da primavera, Fege (duas primeiras edições), Rock In Rio Corrente (2 e 3) e um campeonato de Skate, incluindo um encontro de tatuadores em Juazeiro-BA. Encontram-se atualmente em ensaios irregulares e os integrantes compõem material que pode ser utilizado em projetos futuros.

FORMAÇÃO: 3 de fevereiro de 2004
ESTILO: Alternative Metal, Manguebeat
MEMBROS: Adriano (vocal, baixo), Fabio Malakian (guitarra), Allan (bateria)
INFLUÊNCIAS: System of a Down, Rage Against the Machine, Coal Chamber, Hatebreed, Chico Science & Nação Zumbi, Mestre Ambrósio, Aborígenes, Cangaceiro Hi-tech, Andranjos
DISCOGRAFIA: Carnacaos [EP, 2009]


Escute o som: http://palcomp3.com/furiaribeirinha/ 


 

quinta-feira, 18 de março de 2010

Atração do Rock Clandestino III - Andranjos

Biografia

Surgida em 2004, na cidade de Petrolina, a Andranjos inicialmente foi formada por Josivan (vocal), Júnior (guitarra), Jefferson (baixo) e Felipe (bateria), amigos, que tinham em comum o amor pela música. Logo de cara, gravaram um cd demo com algumas composições. em seu primeiro show, já conquistou vários fãs. Em 2006 o Guitarrista Peterson entrou pra banda, dando um toque a mais nas músicas. Em 2007 gravaram seu primeiro cd. "Quando meu coração parar" foi o título dado. As músicas logo ficaram conhecidas e seus refrões cantados a cada show feito. "Procuro a paz e só consigo ver, Caos, Caos, Caos" foi uma delas, alem da música tocante "à dois minutos". Logo após a gravação do cd, o guitarrista Júnior deixa a banda. e mais em seguida Felipe e Jefferson. Após essas saídas, juntaram-se a banda Diogo (batera), Joci (guitarra) e Cleiton (baixo), que mais tarde foi substituido por Giovanni. Hoje com várias outras canções, a andranjos segue na estrada. tocando e conquistando com seu som.

Formação atual:

Vam Lima (Vocal - Violão)
Jocí (Guitarra)
Dhiogo (Bateria)
Giovanni (Baixo)
Costinha (Guitarra)
Estilo: Rock Alternativo (Post - Grunge)

Contato: (74) 8824-3144 / (87) 8844-2570 / (74) 3612-4103
dhiogo_chevelle17@hotmail.com 

Ouça Andranjos:  http://www.myspace.com/andranjosbanda




 

quarta-feira, 17 de março de 2010

... SHOW...

NESTE SABADO ; ROCK CLANDESTINO 3 ... ATÉ SEXTA FEIRA , pacote para os 2 dias por R$ 15,00. No Dia do Evento os ingressos estarão por R$10,00 cada dia , os ingressos estão sendo vendidos na lanchonete do Miami Shopping , Praça do Nordestino / Centro , ao lado da LORENA MODAS"

quinta-feira, 11 de março de 2010

Tá chegando...

Cada dia está mais próximo o Rock Clandestino 3, por isso vamos logo correndo atrás dos ingressos e preparando os ânimos para mais um Rock do bom!

terça-feira, 9 de março de 2010

Musica do dia...

Caneco 70

Nando Reis

Tudo começou em Goiânia
Depois um beijo em Lauro de Freitas
Eu estava vindo de Uberlândia
E te encontrei ainda um pouco bêbado
Tocamos numa tenda de circo
No autódromo, uma festa surreal
No meio do show fiz um discurso
Dizendo que as borboletas te faziam infernal
Deitados juntos pela primeira vez
E o dia seguinte foi tão gostoso
Que parece que ainda não terminou

Não sei quantas vezes te deixei bem triste
Não sei se comigo foi feliz, ou não
Não sou exatamente o cara mais fácil que existe
Mas posso te dizer que para sempre
Te trarei dentro do meu coração

De lá fomos pra Ribeirão Preto
No dia 12 quando já namoravamos
O show foi dentro de um shopping center
E na batera estava o Maurão
Ganhei uma calça de veludo preto
Que ainda hoje é muito larga
Tivemos que acordar muito cedo
Você tão linda, sempre gostou da estrada
O amor as vezes não tem segredo
É um pasto imenso e verde
Cheio de muitas vacas

Passamos voando por Campo Grande
E uma camisa nova tirei da mala
Fizemos amor no calor mais intenso
De manhã, e de tarde e de novo de madrugada
Depois na praia de Fortaleza
Te contei um segredo que te deixou bem brava
Voltamos pro hotel num clima tão tenso
Você queria ir embora pra casa
Mas como sempre, eu te mostrei o outro lado do medo
E você me mostrou que gostava de ser notificada

Não sei quantas vezes te deixei muito triste
Não sei se comigo foi feliz, ou não
Não sou exatamente o cara mais fácil que existe
Mas posso te dizer que para sempre
Te trarei dentro do meu coração

Em Porto Alegre nossa vida definitivamente mudou
Todas as vezes que pisamos na cidade
Uma paixão que sempre me acompanhou
E a grande tentação de minha outra metade
Sei que não devia nunca ter feito aquilo
Meu pai estava dentro da sua casa
Não sei exatamente porque fiz aquilo
Só sei que foi uma puta d'uma cagada
Você tem toda razão de ficar repetindo
Porque você manchou a nossa colcha sagrada

Rio de Janeiro é a sua cidade
E aquele apartamento para mim é o Leblon
É tão lindo ver o mato sobre a copa das árvores
E as amendoeiras encobrindo o chão
Em plena quarta-feira ir no cinema bem tarde
Comprar pãozinho quente pro café da manhã
Com queijo e manteiga na cozinha sentados
Eu lendo jornal e você falando ao telefone
Teriamos futuro se eu não fosse um selvagem
E passeariamos velhinhos em pleno domingo no calçadão

Não sei quantas vezes te deixei bem triste
Não sei se comigo foi feliz, ou não
Não sou extamente o cara mais fácil que existe
Mas posso te dizer que para sempre
Te trarei dentro do meu coração

Em São Paulo eu nasci, eu cresci, eu morrerei
Cidade feliz, cinza e linda em sua desobediência
Da Santa Cristina pra Agostinho, Candú
Da Vila do Itaim, pra Vila Madalena
Eu acho muito triste ver os rios poluidos
Eu acho lindo ver o meu time entrando em campo
Eu acho que nasci procurando o infinito
E acho que nasci sem muita paciência
Meus filhos são os cílios que protegem meus olhos
Sou filho de Cecília e de Zé carlos, já vou indo
Me dá licença

Não sei quantas vezes te deixei bem triste
Não sei se comigo foi feliz, ou não
Não sou extamente o cara mais fácil que existe
Mas posso te dizer que para sempre
Te trarei dentro do meu coração